EMILIANO SAMPAIO
23set – QUI (Thu) – 19h (Apresentação Musical 2)
Guitarrista, trombonista, arranjador e compositor, Emiliano estudou música no Brasil e vive, desde de 2012, na Áustria, onde fez seu doutorado na Universidade de Graz. Emiliano já lançou onze álbuns como bandleader junto ao seu trio, seu noneto e sua própria big band e sua música já foi tocada em importantes clubes e festivais de jazz no Brasil, Europa e Austrália como Savassi Jazz festival (Brasil), Most und Jazz (Áustria), Bayerisches Jazz Weekend (Alemanha), Mikulassky Jayyovy Festival (Eslovaquia), Session Works Fest (Áustria), Lamantin Jazz Fest (Hungria), Perth Jazz Fest (Austrália), etc.
Como compositor e instrumentista, Emiliano recebeu diversos prêmios como “Comp Graz Composition Contest” e diversos “Downbeat Student Awards” nas categorias “Best Jazz Guitar Player”, “Best Blues/Pop Guitar Player”, “Best Arranger”, “Best Composer for Large Ensemble”. Seus últimos dois discos ganharam quatro estrelas e entraram para a lista melhores discos de 2017 da revista Downbeat.
Como regente, arranjador e compositor, já trabalhou com diversos artistas de renome como HR Frankfurt Radio Big Band, Metropole Orkest (Holanda), JazzKombinat (Hamburg), Lungau Big Band (Salzburg), Fette Hupe (Hannover), Big Band Copenhagen, HRT Croatian Radio Band, Regensburg University Jazz Orchestra, Badi Assad, Dominguinhos, Quarteto de Trombones de Campinas, Orquestra Esperimental da Ufscar, Soundscape Big Band, etc.
PROGRAMA
Naked Tree
Emiliano Sampaio
For Astor
Emiliano Sampaio
BRUNO MANGUEIRA
24set – SEX (Fri) – 19h (Apresentação Musical 4)
Natural de Vitória (ES), Bruno Mangueira é guitarrista, violonista, compositor, arranjador, educador e pesquisador. É doutor em Música pela UNICAMP, com pós-doutorado no Queens College / City University of New York. É professor do Departamento de Música da UnB, onde coordena o Laboratório de Guitarra e Música Popular. Apresentou-se e gravou com Zizi Possi, Leila Pinheiro, Toninho Horta, Nelson Ayres e Filó Machado. Atuou como solista, compositor e arranjador junto a orquestras sinfônicas e big bands, no Brasil e Estados Unidos. Lançou 5 CDs como solista, sendo dois deles produzidos nos EUA, em parcerias com os pianistas Phil DeGreg e Otmaro Ruiz. Lecionou na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) e ministrou oficinas no Brasil e em universidades norte-americanas. Em agosto de 2020, lançou o curso online Violão Brasileiro.
PROGRAMA
Naquele Tempo
Pixinguinha & Benedito Lacerda
Bruno Mangueira, guitarra
University Symphony Orchestra
Kimcherie Lloyd, direção e regência
Neste concerto, gravado ao vivo no University of Louisville Jazz Festival 2014, Bruno se apresenta como solista e arranjador do choro “Naquele tempo”, de Pixinguinha e Benedito Lacerda. O trabalho foi resultado de “doutorado-sanduíche” realizado em 2011, na University of Cincinnati (EUA), como bolsista da Capes (Processo BEX 3668/10-0).
Gravado em 27 de fevereiro de 2014. Margaret Comstock Concert Hall, University of Louisville School of Music. Louisville, Estados Unidos. Áudio: Brad Ritchie. Vídeo: Jake Daniels. Ano da composição: c. 1917 (sob o título original, “Triangular”). Compositores: Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Filho, 1897–1973) e Benedito Lacerda (1903– 1958). Arranjador: Bruno Mangueira (1978).
FAUSTO BORÉM
25set – SAB (Sat) – 19h (Apresentação Musical 6)
Professor Titular da UFMG, onde criou a Pós-Graduação strictu sensu em Música e a revista acadêmica Per Musi (Qualis A1 na CAPES e indexada no SciELO). Como solista, tem representado o Brasil nos principais eventos internacionais do contrabaixo acústico, desde a década de 1990 (Berlim, Paris, Londres, Edimburgo, Avignon e principais universidades de música nos EUA), nos quais apresenta suas composições, arranjos e transcrições. É pesquisador do CNPq desde 1994. Criou o método interdisciplinar mAAVm (Método de Análise de Áudios e Vídeos de Música) com suas diversas ferramentas de análise, integrando música a outras disciplinas. Publicou dezenas de artigos sobre práticas de performance das músicas erudita e popular, no Brasil e no exterior. Como contrabaixista, acompanhou músicos eruditos como Yo-Yo Ma, Midori, Menahen Pressler, Yoel Levi, Fábio Mechetti e Arnaldo Cohen, e músicos populares como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Henry Mancini, Bill Mays, Grupo UAKTI, Toninho Horta e Tavinho Moura.
Foi contrabaixista em 5 CDs com a Orquestra Barroca do Festival Internacional de Juiz de Fora (2005 a 2009; incluindo o Prêmio Diapason D’or do Brasil). Revelou dados musicológicos e analíticos do compositor-contrabaixista Lino José Nunes (1789-1847) e sua obra, incluindo a restauração das Lições do Método para Contrabaixo (1838, o segundo na história do instrumento) e suas modinhas imperiais. Publicou artigos seminais sobre figuras da música popular brasileira como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Elis Regina, Pixinguinha, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Raphael Rabelo, K-Ximbinho, Vitor Assis Brasil e Grupo Uakti. Recebeu prêmios no Brasil e nos Estados Unidos como solista no contrabaixo, compositor, pedagogo e analista musical.
PROGRAMA
Ondas (1993)
Sonia Ray
Sonia Ray escreveu “Ondas”, para contrabaixo sem acompanhamento, em 1993. Passados quase 30 anos de sua composição, a contrabaixista, compositora e pesquisadora me autorizou a realizar um arranjo da obra que explorasse seus potenciais de performance, por meio da ampliação (1) da linguagem idiomática do contrabaixo, (2) da tessitura de seus registros grave e agudo, (3) do nível de dificuldade da obra e, (4) da variedade de timbres, com o objetivo de para enfatizar uma dramatização das emoções de tristeza e raiva, em função dos impactos gerados pela pandemia da COVID-19. Essa versão de “Ondas” foi estreada na 2021 Online International Society of Bassists Convention, realizada virtualmente na University of Nebraska, USA, de 8 a 12 de junho, 2021.
RENATA AMARAL
25set – SAB (Sat) – 19h (Apresentação Musical 6)
Renata é graduada em Composição e Regência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Atua como contrabaixista em diversos grupos e dirige a Maracá Cultura Brasileira. Desde 1998, produziu mais de 30 registros de tradições populares brasileiras em CDs, documentários, livros e outras publicações, que receberam diversos prêmios.
PROGRAMA
Trancelim
Cobrinha Verde, Cabocla de Pena, Marinheiro, Mãe D’Água
Tradicionais, cantados na Tenda São José, em Pirapemas/MA
e na Casa Fanti Ashanti, em São Luís/MA (autor e ano indeterminados)
Doutrina para Oxalá
Tradicional, cantada na Casa Fanti Ashanti,
em São Luís/MA (autor e ano indeterminados)
Trancelim apresenta cinco cantigas do repertório tradicional do Tambor de Mina, gênero afro religioso tradicional do Maranhão, que se distingue do Candomblé baiano, do Xangô pernambucano, do Batuque sulino e outras por apresentar um repertório próprio de cantos, danças, instrumentos, comidas e procedimentos rituais, além de cultuar divindades como os voduns reais do antigo Dahomé e fidalgos de diversas regiões europeeias. Esse programa se relaciona com a pesquisa de doutorado atualmente em curso, que tem como foco a música do Tambor de Mina do Maranhão. Renata propõe diálogos artísticos com este repertório, propondo elementos idiomáticos para a performance deste e de outros gêneros relacionados, experimentando possibilidades harmônicas e rítmicas ligadas às suas claves e percursos melódicos. Pesquisa orientada pela Prof. Dra. Sonia Ray.
Coletivo Ponto br: Alabê Henrique Menezes, voz e percussão;
Éder “O” Rocha, bateria; Mestre Ribinha de Maracanã, voz e percussão,
Mestra Zezé de Yemanjá, voz e percussão; Mestre Walter França, voz e percussão;
Thomas Rohrer, rabeca e saxofones.

COORDENAÇÃO GERAL
Cesar Traldi, UFU
COMISSÃO EXECUTIVA
Sonia Ray, UFG
Marcos Nogueira, UFRJ
Ricardo Freire, UnB
Cesar Traldi, UFU
Alfredo Faria Zaine, UNESP
Daniele Briguente, UNESP
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA
Antônio Rafael Carvalho dos Santos, UNICAMP
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA
Cleber Campos, UFRN
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